Filmes Premiados
Festejamos o vídeo-dança, o documentário e animação, com a entrega de prémios da 13ª Edição do Festival InShadow. Das cerca de 500 candidaturas nas diferentes áreas, foram seleccionados 107 filmes para as competições internacionais. Os júris do InShadow – Documentário, Oficial, Escolas, Público, Emergente e LittleShadow tiveram a responsabilidade de premiar 11 filmes nas várias categorias.


Jontae | Siam Obregon, Kyana Lyne (CA)
Perante a pandemia global e o despertar do racismo, um
intérprete dedica um momento para a purificação pessoal
através do movimento.


I Have Come to Read the Night | Manuel Fernández-Valdés (ES)
Mónica é uma bailarina que passa os seus dias entre
o campo e a sala de ensaios enquanto prepara a sua
próxima peça. No seu trabalho não há qualquer intenção,
não há discurso, não há nada para explicar. Só atenção e
presença. Este filme segue os passos dela ao longo da sua
caminhada enigmática.


Main Ballet Tank | Bernhard Schmitt (SG)
As máquinas de guerra são reatribuídas para uma tarefa mais significativa do que a destruição: Dançar o CanCan. Um grupo de tanques de Batalha Principal T54 deixa o cabelo para baixo e entra em sérios abanões de pista, canhões e torres de tartaruga.


Legal Tender | Shawn Fitzgerald Ahern (BE)
O consumo desenfreado dos media distorce a nossa percepção de beleza. Reflecte sobre problemas sociais de raça e identidade, da forma como os preconceitos podem cegar-nos da realidade. Fica a impressão da necessidade de trabalho árduo para nos desconectarmos dos nossos hábitos. Observa a empatia que existe entre as pessoas, quando permitimos, e
explora o que comunidade significa se a abraçarmos.


Desabitar | Diana Antunes (PT)
As memórias levam-nos a lugares. Abrem-nos a porta de
sítios onde já não conseguimos entrar. Desabitar convidanos
a passar pelas nossas recordações e pela forma como
elas nos afectam. Será possível ser-se verdadeiramente livre
quando parte de nós ainda habita no passado?


Light-Bearer | Billy Marchenski (CA)
Um ser caído é actormentado pelas memórias do paraíso.


Grief | Florence Peyrard, Max Gozy (FR)
Uma mulher bebe chá num tranquilo jardim de Inverno.
O tempo e o espaço à sua volta torna-se difuso, e mergulha
no seu mundo interior, numa fantástica floresta selvagem de
inverno. Um lugar onde a dor profunda transcende o seu corpo
e dá voz ao fantasma que transporta.


Breath a Little Bit Faster | 1984 |
Sara Bernardo, Pedro Emes Nogueira (PT)
Inspirada no ambiente vigilante de 1984 de George Orwell, -
as acções são transportadas para o ecrã, e as emoções mais profundas de cada personagem. Faz parte da dramaturgia a censura e a construção de personagens que sabem que estão a ser observadas - a exposição crua de um ser na sua intimidade.


Courtoisie | Raphaël Decoster (FR)
Durante o primeiro confinamento da pandemia, fiquei
trancado num pequeno apartamento que era a minha casa
na época. Como a minha vida se tornava tão repetitiva neste
ambiente, eu queria transformá-la num parque de diversão
para sair dela. Dançar era uma necessidade, então tive que
usar o espaço que estava disponível.


Dear Tree, Please Don’t Spill On Our Grave | Jonne Covers (Se)
Numa tentativa de dar sentido a tudo isto, o filme parte de uma pesquisa sobre as questões, como chegámos aqui? E, afinal o que é isto aqui?


Setenta | Carlota Ramalheira (PT)
A água é capaz de transmitir sensações e memórias diferentes.
O contraste entre a força e a leveza que a água nos dá
permite-nos viver e alcançar experiências que nunca seriam
possíveis no ambiente natural dos seres humanos. A água faz
parte de nós, o nosso corpo é composto por aproximadamente
70% de água, daí a água ser uma parte de nós.